Natal! Não esquecer de...
It's the most wonderful time of the year, já cantava Andy Williams.
Mas...
...há uma linha ténue que separa um Natal inesquecível de um Natal stressante! E esgotante.
Aqui em casa estamos em modo pré-Natal! Literalmente...
1 de Dezembro é dia de fazer a árvore de Natal.
Para mim! Começa aqui o Natal!
Em casa, a banda sonora será natalícia. E as bolachas vão ter formatos alusivos à época.
Este Natal é especial porque a Alice, o Vasco, o Pedro e eu, somos família pela primeira vez!
Vai ser cá em casa.
Vou receber os meus pais, o meu irmão e família e os meus sogros.
E...
...para ter um Natal mágico não me devo esquecer de:
Planear! Tudo antecipadamente...
O que fazer?! O que vou precisar!?
Quando comprar!?
O que comprar! Sempre com os pés no chão.
Esta semana já estou a tratar disso.
As compras online. São para se usar. Porque a vida é curta demais para estar uma hora numa fila.
O que não der para comprar online. Andar a pé. Arejar. Respirar.
Comércio tradicional.
A comodidade do Centro Comercial não me atrai muito.
Espaços fechados. Cheios de gente. Michael Bublé a ameaçar sair da sua caverna a qualquer momento.
Não!
Prefiro deixar o carro estacionado. Percorrer um bairro inteiro. Por exemplo: Campo de Ourique.
Comprar o que tenho a comprar. Voltar ao carro. E já está.
Ao mesmo tempo que faço as compras. Faço exercício físico. Respiro ar puro...ou ar...
Tradição. Já não é o que era! Mas...
pessoalmente, adoro tradições. De algumas, pelo menos.
Faz-me bem ter à mesa o arroz doce da minha avó Maria. E as rabanadas que a minha avó Adélia fazia. Mas...
...com a minha família já criámos algumas tradições. A dos presentes. E a da fita.
Este ano vou iniciar uma tradição que tem a ver com o Presépio.
É o primeiro Natal que vou passar com o Pedro e com a Alice como família.
Vou comprar um presépio só com as 3 figuras principais. E todos os anos vamos comprar uma peça nova.
Quando eu e o Pedro fizermos 50 anos de casamento o presépio vai ter 53 peças!!
Saber dizer não!
Andamos 11 meses incógnitos e sem que ninguém se lembre de nós.
Chega Dezembro e não temos mãos a medir.
De repente toda a gente se lembra da nossa existência.
Para o jantar de Natal. Para contribuir para uma associação qualquer. Para uma festa. Uma feirinha. Enfim, 1001 solicitações.
Saber dizer que não é muito importante. Distinguir o que não posso fazer do que é essencial.
Para o ano, há mais.
Só de pensar que este ano não tenho aqueles famosos jantares de Natal da empresa, dá-me vontade de dar pulinhos.
Só não dou porque a Mariana pode confirmar o que já suspeita. A mãe é louca!
O tempo é escasso.
O Natal passa a correr.
Temos de saber escolher.
Se andarmos a apagar fogos de um lado para o outro. A querer agradar a gregos e a troiano.
Lá se vai toda a magia do Natal....
Pedir ajuda!
Porque ninguém quer o bacalhau esturricado e o peru queimado. E a cozinha incendiada!
Depressa e bem. Nem a Joana, nem ninguém!
Às vezes uma mãozinha extra dá uma grande ajuda.
E, esta é MESMO, MESMO para mim.
RESPEITAR o tempo dos outros.
Há pessoas que demoram 5 minutos a fazer uma sopa e outras uma hora.
É assim, mesmo.
No fim. Não me devo de esquecer de agradecer.
Pelas pessoas que tenho na minha vida. Sobretudo pelas pessoas que tenho na minha vida.
Ah! E pelo cão!! Ladrão mais esmerado não existe. Procurem....
....procurem! Não vão encontrar....
A verdade é que...
.... por muito que nos queixemos.
Quando ouço alguém a queixar-se lembro-me sempre do campo de refugiados onde fiz voluntariado em Março de 2017.
Muda TODA a nossa perspetiva de vida. Tudo o que achávamos catastrófico passa a ser apenas uma chatice.
Temos todos razões para agradecer.
Isto ou aquilo. Todos temos algo de bom na vida.
Tenho a certeza que...
....algures no mundo.
Há alguém que adorava ter uma vida como a nossa.
Há dois anos no Quiosque!
O dia em que o meu carro desapareceu!
Há um ano no Quiosque!
Eu tinha a perna partida.
E o senhor Ludovino visitou-me!
Já seguem o Quiosque?